29 de setembro de 2008

Histórias nonsenses - 5

Olá, tudicima?
Então, aqui está a segunda parte da história que comoveu o estado do Acre em 1887, quando foi escrita por um pelicano amarelo que adorava comer gaivotas, mas foi demitido do conselho pelicanal por abusar sexualmente de uma pelicana que havia entrado na repartição a pouco tempo.
Veja a 1ª parte.

Marcho e sua aventura no subterrâneo

"[...] Nesse instante, Marcho olhou para baixo e reparou que já estava no chão, ao pensar que iria doer ele morreu."

Marcho volta a si e observa o lugar aonde ele estava. Era um lugar estranho, pois não tinha céu. Era como se fosse dentro da terra, o chão era quente e as paredes eram roxas quebradas, provavelmente quem fez aquele lugar usou muitas dinamites para detonar aquelas roxas imensas. Marcho se levantou com algumas dores no corpo, olhou ao seu redor, mais uma vez, e vê uma imensa porta.

-Mah, que merda é essa?! Uma porta gigante! Por que está aqui, e como eu vim parar nessa bodega?!

Nesse instante, uma voz aguda e realmente alta ressoava naquele buraco. E ela falava:

Boa tarde, seja bem-vindo à Erebus, o que o sr. deseja?

Marcho se jogou para trás ao escutar aquela voz.

- Que?!!
- O Sr. Deseja algo?! - Perguntou a voz estrondosa.
- Quero sair daqui! - Gritou Marcho.
- Isso eu não posso fazer, Sr.
- Que merda!
- Sr., temos uma ligação para vossa senhoria.
- Para mim? - Indagou-se Marcho.
- Sim... - Respondeu a voz com desanimo.
- Ta, me dê o telefone, então!
- Sim, senhor!

De repente, um imenso buraco se abre no “teto” do lugar, deixando cair algo peculiar, era vermelho, e tinha algo prendido nele, cor de manteiga, aquilo caía com uma velocidade estrondosa, e caiu do lado de Marcho.

-Puta merda!- Gritou desesperadamente Marcho. –Que merda é essa?!
-É um telefone, vossa senhoria.

Logo, Marcho subiu no imenso telefone e gritou “ALÔ”, e o telefone respondeu, também com um outro alô. Mas desta vez a voz era mais fina, provavelmente de uma jovem mulher.

- O Sr. é o Marcho?
- Sim, sou eu – murmurou com medo.
- Eu quero que você suba até aqui, por favor.
- Até aí? Mas onde é aí?
- Por favor Caronte, leve-o para mim. Obrigado.
- Sim mestre Hades. - Disse a voz – Venha, vamos atravessar o rio Aqueronte, por favor entre no portão.

Em uma fração de segundos, aquela imensa porta se abriu revelando um rio vasto e negro que existia atrás da porta. Do lado direito da porta tinha uma pequena cabine vermelha escrita “Caronte o caronista” com letras amarelas.

-Oi, vamos? – Disse Caronte indo em direção ao rio

Caronte era um homem de estatura acima do normal, era forte e robusto, possuía uma longa barba grisalha, um capuz preto, e seu rosto não era muito atraente, talvez por ele parecer com uma caveira.

- Aonde estamos indo? – Perguntou Marcho preocupado.
- Aos aposentos de Hades...


Continua segunda-feira que vem!

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